28 de abril de 2012



Quero coisas novas, sentimentos novos, principalmente pessoas novas pra me ajudar a despertar todas essas coisas. Eu quero sair dessa mesmice, dessa rotina, quero parar de ouvir as mesmas reclamações e os mesmos conselhos e palavras desgastantes. Minha vida está uma confusão, meus sentimentos estão uma bagunça, estou uma merda. Eu não sei fingir muito bem, uma hora ou outra minha máscara iria ter que cair e essa hora chegou. Sempre me disseram que eu tinha que ser dura como uma rocha, forte como um iceberg, mas eu acho que esqueceram que as rochas se desgastam e os icebergs mesmo que demorem, mas uma hora derretem. Nunca me disseram pra eu ser eu mesma, expressar tudo o que eu quiser a hora que eu quiser, mostrar minha essência. E acabou nisso, eu implodi. Parece insano, eu sei, mas é que é como se eu mesma tivesse me engolido.(…) Por isso que eu quero pessoas novas, pra eu poder mostrar pra elas o que eu realmente sou, sem máscaras, sem talvezes, sem reticências. Quero mostrar de cara limpa, com certezas e vírgulas. Isso mesmo, vírgulas, pra que eu siga me reinventando, continuando.(…) Tenho que começar a tomar atitudes. Para de ser assim, um tanto que dramática. Tenho que arriscar novos ares…. Eu sempre disse que queria ser um pássaro, pra que todas as vezes que as coias ficassem ruins, ou que eu precisasse de mudanças, voasse pra outro lugar. E é isso que eu vou fazer. Sabe porque? porque pra tomar a atitude de mudar, de jogar fora o desnecessário e de dizer “eu quero ser feliz, eu posso”, pra “voar” não precisa ser um pássaro, e nós temos a mesma intenção buscar em outros cantos a felicidade, temos quase a mesma liberdade.E essa quase liberdade é porque eu deixei que boqueassem um pouco de minha liberdade, dando ouvidos a comentários desnecessários.(…) Mas agora as coisas mudaram. Eu vou me tornar uma nova pessoa, com novas sensações, ou com essas antigas não tão inquietantes. E lembra de minha vírgula? vou começar a usá-la, agora, sabe porque? Porque eu me tornei a mudança, não como todos queriam, como uma rocha um iceberg, me tornei algo contínuo, Digamos que uma metamorfose ambulante, que se reinventa a cada poesia, a cada trecho de música. Caindo, levantando, sorrindo, chorando, vivendo, ganhando, perdendo. Mas nunca desistindo, sempre dando continuidade ao ciclo “cair, levantar. cair, levantar. cair, levantar”. E repetindo a cada esquina “Anda menina! anda, que ainda tem muito chão pela frente, muita descoberta, muita felicidade.” E que vai pouco a pouco arrumando a bagunça, pra poder sobrar mais espaço pra as descobertas futuras, e pra essa felicidade que branda ao quatro ventos, um dia conquistar.   
    Luanna Cavalcanti.

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