5 de agosto de 2011


às vezes... Às vezes as simples coisas passam-nos completamente ao lado. Às vezes um simples gesto fica perdido entre o ficar e o ir. Às vezes uma simples palavra é tão fácil de dizer, mas tão difícil de tocar o outro. Às vezes um simples sorriso vale mais do que aquilo que realmente pensamos... E porquê? Porque é que às vezes é assim? E não pode ser sempre ao contrário? De facto damo-nos conta que nem tudo é pensado ao pormenor, nem tudo é planeado com rigor, com as melhores das intenções. Acabamos por magoar, por desiludir, por não nos importarmos pelo que quem está ao nosso lado sente, quer ou pensa. Acabamos por fazê-lo deitar lágrimas desnecessárias... lágrimas que podiam ser sorrisos, palavras , ou um simples abraço. De facto há coisas que nos confundem, que nos deixam sem rédeas, que nos tornam vulneráveis. Mais vulneráveis do que poderíamos imaginar...vulneráveis ao ponto de desistir, de dizer "chega", de deixar tudo para trás... ou simplesmente (e o que acontece na maioria dos casos) vulneráveis ao ponto de deixar de se importar com o que lhe rodeia, negando a toda a hora que as coisas não mudaram, fingindo que está tudo bem, quando realmente existe um peso na consciência que diz "não, não está tudo bem"... Realmente nem tudo é fácil de encarar, nem tudo é fácil de explicar, nem tudo é fácil de lidar. São simples coisas que nos temos que adaptar, que temos que nos mentalizar, se realmente queremos que dê certo. Encarar tudo de frente sempre foi o lema, encarar a realidade não é obrigação, mas sim a opção. Desistir, não. Reagir, sim. 
"É isso que tens que ser capaz..." 

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